Grupo liderado pelo fundador do OnlyFans apresentou a mais recente proposta, juntando-se à Amazon, que já tinha formalizado uma oferta. Prazo para encontrar comprador ou enfrentar proibição nos EUA é o dia 5 de abril, conforme reporta a Reuters.
A plataforma de vídeos têm de fechar um acordo e encontrar um comprador não chinês, em risco de ser banida dos Estados Unidos, após as autoridades norte-americanas levantarem preocupações de segurança alegando proximidade com a China. TikTok e a sua proprietária ByteDance negaram.
Um consórcio liderado pela startup Zoop, gerida por Tim Stokely, fundador da rede social OnlyFans, entrou na licitação para comprar a totalidade do TikTok.
A Amazon já enviou uma carta ao vice-presidente JD Vance e ao secretário do Departamento do Comércio, Howard Lutnick, onde manifestou a intenção de adquirir a plataforma. Algo que entra na estratégia de vender mais produtos e atrair um público mais jovem.
Em 2014, a Amazon investiu quase 1bi de dólares na compra do Twitch, plataforma de transmissão de vídeos em tempo real, depois de, no ano anterior, ter comprado a Goodreads. Já em 2025, encerrou uma tentativa de replicar o TikTok, a que chamou Inspire.
As negociações lideradas pela Casa Branca pretendem criar uma entidade norte-americana para o TikTok e diluir a participação chinesa no novo negócio para menos de 20% do limite exigido pela lei dos EUA. Trump anunciou quatro propostas pela plataforma, onde se incluem a Blackstone e a Oracle.
A empresa de private equity Blackstone, avalia uma proposta em conjunto com os acionistas não chineses da ByteDance, liderados pelo Susquehanna International Group e pela General Atlantic. Por sua vez, a empresa de capital de risco Andreessen Horowitz procura financiamento externo para comprar os investidores chineses do TikTok, como parte de uma oferta liderada pela Oracle, para a separar da ByteDance.
As autoridades dos Estados Unidos afirmam que a propriedade do TikTok pela ByteDance o torna dependente do governo chinês, e Pequim poderia usar a aplicação para conduzir operações de influência contra os Estados Unidos e recolher dados sobre os cidadãos do país.
